Língua
- English
- Español
- Français
- Italiano
- Português
- Deutsch
- Nederlands
Moeda
- AUD Dólar australiano
- CAD Dólar canadiano
- EUR Euro
- GBP Libra esterlina
- USD Dólar americano
- ZAR Rands
 
      África não é apenas um destino, é uma tela de luz, movimento e vida, repleta de momentos que só podem acontecer aqui.
Quando os vencedores da Bolsa de Fotografia e Cinema de Viagem Go2Africa partiram para a África Austral, não viajaram sozinhos. Ao seu lado estavam Dan e Zora Avila, da The Travel Shooters, dois contadores de histórias experientes cujo trabalho se estende por todo o mundo, capturando momentos incríveis. São fotógrafos entusiastas, realizadores de filmes, embaixadores de produtos, apresentadores, escritores de viagens e líderes de expedições fotográficas.
Para os vencedores das bolsas de estudo, este não foi apenas um safari. Foi uma aula de imersão sobre como ver África de forma diferente, através da objetiva e da alma. Dan e Zora guiaram-nos através do Botswana, das Cataratas Vitória e do Kruger, ensinando-os a olhar para além do óbvio e a captar a essência de cada lugar.
Ao partirem pela África Austral, as suas câmaras tornaram-se mais do que ferramentas, tornaram-se portais para mundos selvagens e fugazes. Desde margens de rios cheias de elefantes a arco-íris que se erguem da névoa trovejante, a leões que remam silenciosamente ao anoitecer, cada destino revelou o seu próprio ritmo e luz.
A sua reportagem de destaques reúne algumas das paisagens mais emblemáticas do continente, mas também nos recorda que não há dois momentos iguais em África:

A sua viagem começou na região de Chobe, no Botswana, onde o rio é simultaneamente palco e contador de histórias. Os elefantes atravessam-no em silêncio, com as suas vastas formas espelhadas nas águas paradas, enquanto os búfalos se aglomeram nas margens e as águias-pescadoras perfuram os céus.
Aqui, Dan e Zora encorajaram os vencedores a abrandar e a deixar que o ritmo do rio guiasse o seu olhar. Através das suas lentes, a água tornou-se um espelho, reflectindo não só o rebanho, mas também o lento ballet de luz que muda através das planícies aluviais.
Enquanto o sol se punha e a água brilhava com ouro derretido, os académicos aprenderam a sua primeira lição: que as grandes imagens não são tiradas à pressa, mas com paciência.
Dica de especialista: Perseguir os reflexos. Seja nos canais do Delta do Okavango ou nas margens do rio Chobe, as imagens espelhadas transformam uma visão comum em algo intemporal.

Se o Botsuana sussurrou, as Cataratas Vitória rugiram. Nada nos prepara para o primeiro som; a forma como o rio Zambeze se lança no desfiladeiro com uma força imparável. A névoa eleva-se em grandes plumas, captando a luz do sol e transformando-se em arco-íris que se elevam acima do dossel da floresta tropical.
Com o jato de água a bater na cara, as lentes embaciadas e os olhos bem abertos, Dan, Zora e os seus aprendizes captaram as cataratas que se transformavam a cada hora. Ferozes sob o sol do meio-dia, mas etéreas sob o luar, quando um raro arco-íris lunar se estende pela escuridão do céu noturno. Um daqueles espectáculos fugazes que nenhuma câmara poderia captar na totalidade, mas que todos os contadores de histórias anseiam por tentar.
De cima, um voo de helicóptero revelou a vasta cicatriz do Zambeze a cortar a terra. No rio, um cruzeiro ao pôr do sol suavizou a cena até à quietude, com hipopótamos a emergir num dourado ondulante e silhuetas de pescadores contra o horizonte ardente. Aqui, o poder e a paz coexistiam, e cada ângulo contava uma história diferente.
Dica de especialista: Brinque com a velocidade. Os obturadores rápidos congelam o spray em gotículas brilhantes; as exposições lentas transformam as Cataratas Vitória num véu vivo de prata.

O Kruger era todo drama e tensão, as suas paisagens vivas com movimento. O amanhecer chegou em tons de âmbar, lançando girafas como esculturas vivas contra o horizonte. Em Lion Sands, os leopardos deslizavam como fantasmas pelas florestas ribeirinhas, cada movimento deliberado, cada pausa um estudo de quietude. Os elefantes atravessaram os bancos de areia ao anoitecer, as suas formas esculpidas em silhueta enquanto a poeira subia como incenso atrás deles.
Mais a leste, na concessão de Singita's cast, o ambiente mudou de novo, com as pastagens a estenderem-se até ao horizonte e os céus a mudarem infinitamente. As pegadas gravadas na areia contavam histórias de leões que acabavam de passar, hienas em movimento e manadas de búfalos que se espalhavam pelas planícies. O próprio ar parecia carregado, vivo com a tensão do predador e da presa.
Para Dan e Zora, tratava-se de reparar nos pormenores, no movimento de uma cauda à meia-luz, na sombra do olho de um leão, ou na forma como a poeira se espalhava atrás de uma manada de búfalos como sinais de fumo na savana. Tratava-se de honrar o subtil tanto quanto o espetacular.
Dica de especialista: Procure os pequenos gestos. Muitas vezes, é o virar subtil de uma cabeça ou a forma como a luz incide sobre a paisagem que cria o enquadramento mais evocativo.
A África Austral revelou-se a Dan e Zora não como uma lista de destinos, mas como uma série de momentos. Alguns estrondosos, outros quase imperceptíveis. O Botswana deu-lhes tranquilidade, as Cataratas Vitória deram-lhes admiração e o Kruger deu-lhes intensidade. Juntos, estes fios teceram uma história que permanecerá com eles muito depois de o último obturador se ter fechado.
A sua viagem recorda-nos que África nunca é apenas vista. É sentida - no peito, na pele, na medula. E seja através da lente de uma câmara ou simplesmente na memória, oferece-nos algo para levar para casa: um momento impossível de esquecer.
São estes os momentos que nos ficam na memória muito depois de termos deixado o continente.
A nossa mais profunda gratidão aos excepcionais alojamentos e parceiros que acolheram a equipa em toda a África Austral. O vosso calor, generosidade e paixão partilhada por contar histórias tornaram esta experiência inesquecível.
Inspirado pela viagem de Dan e Zora a África? Entre em contacto com um dos nossos especialistas em Safaris em África para começar a elaborar um itinerário adequado a si, quer seja um fotógrafo ávido ou simplesmente um aventureiro de coração.